sábado, 4 de maio de 2013


                Pedagogia  Da  Autonomia
 Saberes  necessários  à prática  educativa   

Pratica Docente: primeira Reflexão
Prática Docente
A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/ Prática sem a qual a teoria pode ir virando blá-blá-blá e a prática, ativismo.
Ensinar Exige Rigorosidade Metódica
Ensinar Exige Pesquisa
Ensinar Exige Respeito aos Saberes dos Educandos.
Ensinar Exige Criatividade.
Ensinar Exige Estética  e Ética.
Ensinar Exige Corporificação das  Palavras  Pelo Exemplo.
Ensinar Exige Risco, Aceitação do  do Novo e Rejeição a Qualquer Forma de Discriminação.
Ensinar Exige Reflexão Crítica  sobre a Prática.
Ensinar Exige O reconhecimento e a assunção de Identidade Cultural.

Ensinar não é transferir conhecimento
        2.1 Ensinar Exige Consciência do Inacabado.
        2.2 Ensinar Exige Respeito à Autonomia do Ser do Educando.
        2.3 Ensinar Exige Bom-senso.
        2.4 Ensinar Exige Humildade, Tolerância e Luta em Defesa dos Direitos dos Educadores.
        2.5 Ensinar Exige Apreensão da Realidade.
        2.6 Ensinar Exige Alegria e Esperança
        2.7 Ensinar Exige Convicção de que a Mudança e Possível.  
Ensinar é uma especificidade humana
       3.1 Ensinar Exige Segurança, Competência Profissional e Generosidade.
       3.2 Ensinar Exige Comprometimento
       3.3 Ensinar Exige Compreender que a educação é uma Forma de Intervenção no Mundo.
       3.4 Ensinar Exige Liberdade e Autoridade.
       3.5 Ensinar Exige Tomada de Consciente de  Decisões.
       3.6 Ensinar Exige Saber Escutar.
       3.7 Ensinar Exige Reconhecer que a Educação e Ideologia.
       3.8 Ensinar Exige Disponibilidade para o Diálogo.
       3.9 Ensinar Exige Querer Bem aos Educandos.




domingo, 7 de abril de 2013

Fernando de Azevedo; EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO


                     Fernando de Azevedo;  EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
Introdução   
Estudar o pensamento azevediano, em especial suas reflexões sobre as relações entre educação e mudança social. Suas principais indagações sobre a natureza e finalidades da educação em um Brasil em processo de transformação e inserção no modo de produção capitalista como nação periférica e dependente.
Ao pensar um projeto de reconstrução nacional, viu na democratização da  educação um meio eficaz para alcançar as transformações que seriam de dois níveis  Uma, interna do próprio sistema educacional, transformação essa que deveria resultar de intima ligação da escola como o meio social e não apenas burocrático-administrativa. A outra seria a modificação no mecanismo ou sistema econômico que reside à base de toda politica de planejamento social que inclui a educação uma obra educacional não tem possibilidade de ser eficaz. Não há, de fato, virtude ou saber  sem um mínimo de condições materiais . por isso pensa a educação como problema político e, em ultima análise, filosófico e ético. 

sábado, 16 de março de 2013

Os sete Saberes à Educação Necessários à Educação do Futuro


Apresentação
Não é possível propugnar a edificação da nova sociedade sem assumir concomitantemente o compromisso com a educação de qualidade para todos, com direito humano inalienável.
O desafio que se apresenta a todos, nesse sentido, não se resume à consolidação de estruturas e à multiplicação de prédios escolares.
Sabemos da necessidade de acrescentar aos nossos esforços e compromissos um processo de renovação paradigmática capaz de incorporar os novos desafios que se apresenta não somente na escola, mas também à humanidade.
Torna-se necessário, portanto, promover a circulação de saberes que nos motivem a romper com a fragmentação do conhecimento  que nosso modo de viver ocasiona.
Trata-se da oportunidade de conduzir o homem a encontro consigo mesmo e em todas as suas dimensões, ou seja, da oportunidade de celebrar o encontro entre pessoas e natureza como expressões de uma única manifestação da vida, sem dicotomias e sem espaços para um existir predatório e desagregador.
A “cultura da paz” subjacente à  mensagem desta obra é um dos fundamentos que articulam o trabalho educativo de nossa editora.
Conferência Internacional sobre os Sete Saberes Necessários à Educação do presente
Os debates de quatro dias em Fortaleza, 21 a 24 de setembro de 2010, surgiram alguns consensos e importantes recomendações inspiradas na obra de Edgar Morin.
 Os Sete saberes Necessários à educação do futuro é um precioso legado para a formação das futuras gerações e deve ser promovido nas instituições educacionais dos países.
Conforme defende Edgar Morin , é importante  ter  o pensamento complexo, ecologizado, capaz de relacionar, contextualizar e religar diferentes saberes ou dimensões da vida. A humanidade precisa de mentes mais abertas, escutas mais sensíveis, pessoas responsáveis e comprometidas com a transformação de si e do mundo. Para isso é fundamentalmente criar espaços dialógicos, criativo, reflexivos democráticos  capazes de viabilizar práticas pedagógicas fundamentadas na solidariedade, na ética, na paz e na justiça social.com uma educação que privilegie os Sete Saberes e seja pautada no desenvolvimento da compreensão e da condição humana, na cidadania planetária e na ética do gênero humano poderá colaborar para que os indivíduos possam enfrentar as múltiplas crises sociais, econômicas, políticas e ambientais que coloquem em risco a preservação da vida no planeta. Sendo necessárias novas praticas pedagógicas  para a educação transformada que esteja centrada na condição humana, no desenvolvimento da compreensão, da sensibilidade e da ética, na diversidade cultural, na pluralidade de indivíduos, e que privilegie a construção de um conhecimento de natureza transdisciplinar, envolvendo as relações  indivíduo-sociedade-natureza.
Este texto não é um tratado sobre o conjunto das disciplinas que são ou deveriam ser ensinadas: pretende, única e essencialmente, expor problemas centrais ou fundamentais , que permanecem totalmente ignorados, ou esquecidos, e que são necessários para se ensinar no próximo século.




As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o  problema de dupla face do erro e da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem, em absoluto, como  tais.
Erro e ilusão parasitam a mente humana desde o aparecimento do Homo sapiens. Quando consideramos o passado, inclusive o recente, sentimos que foi dominado por inúmeros erros e ilusões.
1-     O Calcanhar de Aquiles do Conhecimento
A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum lugar grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são, ao mesmo tempo, traduções e reconstruções cerebrais com bases e estímulos ou sinais captados e codificados pelos sentidos. Os inúmeros erros de percepção que vêm de nosso sentido mais confiável, o da visão. Ao erro de percepção acrescenta-se o erro intelectual. O conhecimento, sob forma de palavra, de ideia, de teoria, é o fruto de uma tradução por meio da linguagem e do pensamento e, por consequência, está sujeito ao erro.

Poder-se-ia crer na possibilidade de eliminar o risco de erro, recalcando toda afetividade. O sentimento, a raiva, o amor e a amizade podem cegar. O desenvolvimento da inteligência é inseparável do mundo da afetividade, isto é, da curiosidade, da paixão, que por sua vez, são a mola da pesquisa filosófica ou científica. O desenvolvimento do conhecimento científico é poderoso meio de detecção dos erros e da luta contra as ilusões. Mesmo assim, os paradigmas que controlam a ciência podem desenvolver ilusões, e nenhuma teoria científica está imune ao erro para sempre. O conhecimento  científico não podem tratar sozinho dos problemas epistemológicos, filosóficos e éticos. A educação deve dedicar-se, por conseguinte, à identificação da origem de erros, ilusões e cegueiras.   Os erros mentais, os erros intelectuais, os erros da razão, as cegueiras paradigmáticas.